terça-feira, 13 de agosto de 2013

terça-feira, 7 de maio de 2013

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Material de estudo: Funções da Linguagem

Material de estudo para imprimir - 1º anos B e C.


Funções da Linguagem

 

            A linguagem tem várias funções ou finalidades, conforme as intenções ou pontos de vista do emissor.

            Leia com atenção os textos procurando perceber os objetivos do emissor.

 

1)      Função referencial, cognitiva ou denotativa
 

 
“Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.

 

Exemplos: textos de jornais, revistas, livros didáticos, enciclopédias, etc.
       Os textos acima predomina a função referencial da linguagem, em que o emissor procura transmitir a realidade de uma maneira clara, sem dupla interpretação. Trata-se de uma linguagem objetiva, centrada no conteúdo transmitido.
 
2) Função emotiva ou expressiva 
 
 
SAMBA EM PRELÚDIO
Eu sem você                         Sou chama sem luz
Não tenho porquê                 Jardim sem luar
Porque sem você                  Luar sem amor
Não sei nem chorar              Amor sem se dar
 
                                                                  Vinícius de Moraes
 
Exemplos: poemas, narrativas de teor dramáticoou romântico, letra de  música, etc.                                                
 
        No poema acima, temos a linguagem com função emotiva. Na linguagem emotiva o emissor procurar expressar seu mundo emocional: estado de espírito, sentimentos, opiniões. É uma linguagem predominantemente subjetiva em que o emissor usa com frequência verbos e pronomes na 1ª pessoa e geralmente recorre aos recursos expressivos do ponto de exclamação e das interjeições ou da própria falta de pontuação.
 
3)    Função apelativa ou conotativa   


Exemplos: anúncio publicitário, propagandas em rádios, TV, revistas, jornais, discurso políticos, etc.


Adeus aos livros pesados. Olá, aprendizado leve! A Englishtown tem mais de 1500 horas de lições com vídeos e atividades. Aperfeiçoar sua leitura e sua escrita nunca foi tão interativo - nem tão divertido!

 

       
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No anúncio acima, a linguagem utilizada emprega a função apelativa, porque procura influenciar o leitor por meio de apelos, Essa linguagem recorre ao imperativo, com a intenção de persuadir, convencer, aconselhar, sugerir, pedir, enfim, influenciar o comportamento de quem recebe a mensagem.


     
4)      Função Metalinguística

Observe a definição de duas palavras de origem tupi: 

Curitiba: o nome da capital do Paraná vem de curi (pinheiro) e tyba  (muito, grande quantidade). Curitiba. Portanto, significa originariamente “lugar onde há muitos pinheiros”.  
             
  Itaúna: é o nome de uma localidade do Rio de Janeiro. Itaúna se origina de ita (pedra) e uma (preta). Itaúna, portanto, significa originariamente “pedra preta”.
 

         A função metalinguística usa o próprio código para defini-lo ou explica-lo. No caso, o código são as palavras Curitiba e Itaúna.

Exemplos: dicionários, gramáticas, aulas de línguas.

 

5)      Função Fática

 

     O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa.
Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.

   Outros exemplos: “Muito prazer”, “Como vai?”, “Oi, tudo bem?”.

 

6)      Função poética

 

    Na função poética se colocam em evidência a mensagem e o modo como                    apresentada. O escritor procura despertar a atenção do leitor para a maneira como está sendo transmitida a mensagem, por meio de arranjos, escolha vocabular, rimas, ritmo, metáforas, aliterações, recursos visuais, disposição do texto na página, etc.

A função poética pode ocorrer tanto em poemas como em textos em prosa.

 

A Rita levou meu sorriso                                        A Rita matou nosso amor

No sorriso dela                                                       de vingança, nem herança deixou.

Meu assunto                                                           Não levou um tostão, porque não tinha não,

Levou junto com ela                                              mas causou perdas e danos.

E o que me é de direito                                         Levou os meus planos,

Arrancou-me do peito                                           meus pobres enganos,

E tem mais                                                             os meus vinte anos,

Levou seu retrato, seu trapo, seu prato             o meu coração.

Que papel!                                                             E além de tudo

Uma imagem de são Francisco                            me deixou mudo

E um bom disco de Noel                                        um violão.                   (Chico Buarque)

 




 
 


Download da obra "A farsa de Inês Pereira", de Gil Vicente

Prova de Leitura - 2º Bimestre - (1º anos B e C)

Clique no link abaixo e faça o download do livro A farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente.

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000111.pdf

Download grátis da obra: "A hora da estrela", de Clarice Lispector (3º anos)

Prepare-se para a prova de leitura do 2º bimestre.

Para baixar o download do livro A hora da Estrela, crie um login no site abaixo.

http://www.4shared.com/office/2J3OYXWt/A_Hora_da_Estrela.htm

quarta-feira, 6 de março de 2013

sábado, 2 de março de 2013

Material sobre Pontuação - 1º anos B e C

Olá, pessoal. Segue abaixo o conteúdo sobre pontuação que usaremos nas próximas aulas.


      Sinais de Pontuação

Os sinais de pontuação representam os recursos atribuídos à escrita. Dentre suas muitas finalidades, está a de reproduzir pausas e entonações da fala.

Os sinais de pontuação são recursos destinados à escrita, dotados de finalidades específicas

Para que servem os sinais de pontuação? No geral, para representar pausas na fala, nos casos do ponto, vírgula e ponto e vírgula; ou entonações, nos casos do ponto de exclamação e de interrogação, por exemplo.

Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na escrita, nossas emoções, intenções e anseios.

Vejamos aqui alguns empregos:

1. Vírgula (,)

É usada para:

a) separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.

Nessa oração, a vírgula separa os verbos.

b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer!

c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.

d) isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:

1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo gelado! (antecipação de complemento verbal)
2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial)

e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009.

g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.

2.Pontos

2.1 -
Ponto-final (.)

É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:

a) Não quero dizer nada.
b) Eu amo minha família.

E em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.


2.2 -
Ponto de Interrogação (?)

O ponto de interrogação é usado para:

a) Formular perguntas diretas:


Você quer ir conosco ao cinema?

Desejam participar da festa de confraternização?


b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação:


O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de indignação)

Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso? (surpresa)

Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que imagino? (expectativa)


Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes circunstâncias:
a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto:

Iremos viajar! (entusiasmo)
Foi ele o vencedor! (surpresa)
Por favor, não me deixe aqui! (súplica)
Que horror! Não esperava tal atitude. (espanto)
Seja rápido! (ordem)

b ) Depois de vocativos e algumas interjeições:

Ui! que susto você me deu. (interjeição)
Foi você mesmo, garoto! (vocativo)
c) Nas frases que exprimem desejo:
Oh, Deus, ajude-me!

Observações dignas de nota:
* Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido. Observe:
O que que eu posso fazer agora?!

* Quando se deseja intensificar ainda mais a admiração ou qualquer outro sentimento, não há problema algum em repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note:
Não!!! – gritou a mãe desesperada ao ver o filho em perigo.
É usado para:
a) separar itens enumerados:
A Matemática se divide em:
- geometria;
- álgebra;
- trigonometria;
- financeira.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão.
4. Dois-pontos (:)
É usado quando:
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ele respondeu: não, muito obrigado!
b) se quer indicar uma enumeração:
Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à professora.
5. Aspas (“”)
São usadas para indicar:
a) citação de alguém: “A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line, 30/01/09)
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: Nada pode com a propaganda de “outdoor”.
6. Reticências (...)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando:
a) (...) Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa? (...)
b) E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade...
c) Eu gostei da nova casa, mas do quintal...
7. Parênteses ( )
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.
Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas).
 
8. Travessão (–)
O travessão é indicado para:
a) Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo:
- Quais ideias você tem para revelar?
- Não sei se serão bem-vindas.
- Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo para a elaboração deste projeto.
b) Separar orações intercaladas, desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses:
Precisamos acreditar sempre – disse o aluno confiante – que tudo irá dar certo.
Não aja dessa forma – falou a mãe irritada – pois pode ser arriscado.
c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra:
O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe – uma pessoa bastante esforçada.
Gostaria de parabenizar a pessoa que está discursando – meu melhor amigo.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Vestibular 2014 - Fuvest e Unicamp repetem lista de livros

Veja os títulos dos nove livros que cairão nas provas da USP e da Unicamp.
 
De acordo com a assessoria de imprensa da Fuvest, o Conselho de Graduação (CoG) da USP manteve, durante reunião realizada no dia 15 de janeiro, a lista de livros obrigatórios no último vestibular. Veja a relação:
VEJA OS LIVROS COBRADOS NOS VESTIBULARES DA FUVEST E DA UNICAMP
 
'Viagens na minha terra'
Autor: Almeida Garrett
Ano: 1846

É uma obra que mistura um relato de viagens com diário e a história da literatura portuguesa. Quando D. Pedro I volta a Portugal e assume o trono cria-se um período progressista de liberdade, Garrett volta do exílio e escreve a obra. Ele vai defender o governo e insere dentro do livro uma noveleta “A menina dos rouxinóis”, tragédia que mistura ficção e realidade.

'Til'
Autor: José de Alencar
Ano: 1872

Segundo o professor Marcílio Gomes Júnior, do cursinho Oficina do Estudante, de Campinas, “Til”é um romance regionalista, de fazenda. Ele desdobra dramas do interior do Brasil com uma trama, uma das especialidades de José de Alencar.
 
'Memórias de um sargento de milícias'
Autor: Manuel Antônio de Almeida
Ano: 1854
 
A obra traz histórias de amor e aventura. Segundo Marcílio, existem elementos no livro que permitem considerá-lo uma obra romântica. No entanto, ele não se enquadra no figurino romântico tradicional.
 
'Memórias póstumas de Brás Cubas'
Autor: Machado de Assis
Ano: 1880

Em 'Memórias póstumas de Brás Cubas', Machado de Assis busca construir, na figura de um 'defunto-autor' e não um 'autor-defunto' - como bem se define o próprio Brás Cubas -, o motivo central de sua crítica à sociedade, pois estando distanciado do mundo dos vivos, o morto Brás Cubas destrói, a partir de suas relações sociais, a sociedade do Brasil do século XIX, com seus vícios, seu parasitismo e suas mesquinharias.
 
'O cortiço'
Autor: Aluísio Azevedo
Ano: 1890
 
O romance "O Cortiço", de Aluísio Azevedo, enquadra-se no Realismo de pendência naturalista de fins do século XIX. A obra tem como característica a sexualização dos enredos e a animalização dos personagens.
 
'A cidade e as serras'
Autor: Eça de Queirós
Ano: 1901

O romance, que narra a história do personagem Jacinto, faz parte da terceira fase da carreira do autor realista português Eça de Queirós.
 
'Vidas secas'
Autor: Graciliano Ramos
Ano: 1938
 
A obra de Graciliano Ramos pertence à segunda fase do Modernismo. O autor retrata uma família de retirantes na seca nordestina. A partir de cada um dos personagens, o escritor expõe os dilemas do ser humano.
 
'Capitães da areia'
Autor: Jorge Amado
Ano: 1937
 
A obra de Jorge Amado retrata a realidade urbana de um grupo de meninos de rua. O autor, um dos escritores brasilerios mais lidos, propõe uma reflexão sobre a vida de menores abandonados.
 
'Sentimento do mundo'
Autor: Carlos Drummond de Andrade
Ano: 1940
Este livro “Sentimento do mundo” foi publicado em plena Segunda Guerra Mundial. Éuma visão universal dos dramas humanos que estava se passando em termos de inquietude, fragilidade e insegurança diante da guerra, não só o Brasil, mas todo o mundo.